Caso Zarhará: Família troca de advogados e reforça pedido de justiça por estudante assassinada em Foz do Iguaçu

O brutal assassinato da jovem Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, estudante de biomedicina, segue repercutindo em Foz do Iguaçu. Desaparecida em 26 de fevereiro de 2025, Zarhará foi encontrada morta dois dias depois, com mãos e pés amarrados e marcas de tiros, no banco traseiro de seu próprio carro, abandonado na região do Remanso Grande.
A vítima havia solicitado medida protetiva contra o ex-namorado em novembro de 2024, após ser ameaçada e relatar perseguições. Apesar disso, o crime ocorreu, e o principal suspeito chegou a prestar depoimento, mas foi liberado enquanto a Polícia Civil aguarda laudos e conduz as investigações em sigilo.
Em meio à dor, a família de Zarhará decidiu trocar a equipe jurídica que os representa no caso. Agora, os novos responsáveis são os advogados Lougan Cardoso e André Freire, profissionais com vasta experiência em tribunal do júri, que assumem o compromisso de lutar por justiça com mais rigor e atenção às particularidades do caso.
No dia 8 de março, a família participou da Marcha das Mulheres, em Foz do Iguaçu, levando faixas e mensagens exigindo justiça e mais proteção às mulheres vítimas de violência. O caso reacendeu o debate sobre a efetividade das medidas protetivas e a urgência de políticas públicas de prevenção.
O nome de Zarhará se junta a tantas outras vítimas da violência de gênero, e sua família reforça: “Nosso silêncio não será cúmplice. Vamos até o fim por justiça”.