Paraguai denuncia espionagem cibernética chinesa.

Paraguai denuncia espionagem cibernética chinesa.

O governo do Paraguai recentemente denunciou um caso de espionagem cibernética envolvendo a infiltração de hackers chineses em suas redes governamentais. A descoberta ocorreu durante uma avaliação de segurança cibernética realizada em parceria com o Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM). O grupo de espionagem cibernética identificado, conhecido como Flax Typhoon, está vinculado ao governo da República Popular da China (RPC).

A avaliação conjunta revelou que o Flax Typhoon se infiltrou nos sistemas do governo paraguaio com o objetivo de capturar informações confidenciais, principalmente comunicações estratégicas, diplomáticas e governamentais. O ministro de Tecnologias da Informação e Comunicação do Paraguai, Gustavo Villate, descreveu o ataque como uma “vulnerabilidade silenciosa” que comprometeu a operacionalidade e as relações internacionais do país.

Essa descoberta destaca a crescente ameaça representada por grupos de hackers patrocinados por Estados, como a China, que têm intensificado esforços para se infiltrar em sistemas críticos de vários países ao redor do mundo. Diante desse cenário, o Paraguai reafirmou seu compromisso em colaborar estreitamente com parceiros internacionais, como os Estados Unidos, para enfrentar desafios no ciberespaço e proteger seus ativos digitais.

Além disso, o Paraguai e os Estados Unidos têm fortalecido sua parceria em segurança cibernética. Em junho de 2024, o embaixador geral dos EUA para o Ciberespaço e a Política Digital, Nathaniel C. Fick, anunciou a alocação de US$ 3,1 milhões para fortalecer as capacidades cibernéticas das Forças Armadas do Paraguai. Essa colaboração inclui a capacitação de profissionais paraguaios em boas práticas de conectividade, doação de equipamentos e recursos tecnológicos, entre outras iniciativas.

A identificação e neutralização dessa ameaça ressaltam a importância de investimentos contínuos em segurança cibernética e da cooperação internacional para proteger infraestruturas críticas e informações sensíveis de países soberanos.

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